Irlandês inventa citação na Wikipedia e engana jornais
Um estudante irlandês conseguiu enganar os editores de publicações inglesas, além de jornais na Índia e Austrália. Shane Fitzgerald, de 22 anos, inventou uma citação e a atribuiu ao compositor francês Maurice Jarre, morto em 29 de março, na Wikipedia. A frase foi reproduzida no obituário do The Guardian, do The London Independent e do site BBC Music Magazine, entre outros. Sua intenção era demonstrar o uso da enciclopédia colaborativa, onde qualquer usuário pode acrescentar ou suprimir informações, como fonte primária de consulta. A frase inventada e sem fonte de origem foi postada pelo estudante logo após a morte do músico. Foi retirada do ar por moderadores da Wikipedia por duas vezes, mas recolocada por Fitzgerald logo depois. O erro permaneceu no ar durante todo o dia 30 de março.
A citação, que se espalhou pela rede como sendo de Maurice Jarre, é: “One could say my life itself has been one long soundtrack. Music was my life, music brought me to life, and music is how I will be remembered long after I leave this life. When I die there will be a final waltz playing in my head, that only I can hear”. O trecho pode ser encontrado em algumas revisões antigas do verbete, como esta.
A edição desta quarta-feira do The Guardian traz a correção do obituário, além de um artigo sobre o episódio, assinado por Siobhain Butterworth. “O que outros podem enxergar como um ato de vandalismo, Fitzgerald chamou de pesquisa... É preocupante que esta desinformação veio a luz apenas porque seu autor enviou e-mails aos editores informando-os o que fez, e é ruim ter levado um mês para fazer isso”.
A citação, que se espalhou pela rede como sendo de Maurice Jarre, é: “One could say my life itself has been one long soundtrack. Music was my life, music brought me to life, and music is how I will be remembered long after I leave this life. When I die there will be a final waltz playing in my head, that only I can hear”. O trecho pode ser encontrado em algumas revisões antigas do verbete, como esta.
A edição desta quarta-feira do The Guardian traz a correção do obituário, além de um artigo sobre o episódio, assinado por Siobhain Butterworth. “O que outros podem enxergar como um ato de vandalismo, Fitzgerald chamou de pesquisa... É preocupante que esta desinformação veio a luz apenas porque seu autor enviou e-mails aos editores informando-os o que fez, e é ruim ter levado um mês para fazer isso”.
Um comentário:
Nós jornalistas temos uma responsabilidade mto grande em passar a verdade nua e crua as pessoas.... Essa foi assustadora, nao sabia disso nao.
Postar um comentário